quarta-feira, 19 de junho de 2013

sexta-feira, 24 de maio de 2013

II CIPAC

Ansioso pelo II CIPAC?

Vocês querem sugerir algum tema ou palestrante?
(Lembrem-se que abordaremos assuntos referentes aos animais de companhia.)

A nossa caixinha de comentários está aberta.

Em breve, mais informações.

 

Bom final de semana a todos. :)

domingo, 19 de maio de 2013

II CIPAC

De 12 à 14 de agosto de 2013, no Departamento de Zootecnia da UFC, o NEASPet organizará o II Ciclo de Palestras sobre Animais de Companhia – II CIPAC.
  O evento tem como público alvo estudantes dos cursos de Zootecnia, Medicina Veterinária, Biologia, áreas afins, criadores e interessados na área de animais de companhia.

Em breve, mais informações.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Aquarismo


O aquarismo ou aquariofilia é a prática se criar peixes, plantas e outros organismos aquáticos, em recipientes de vidro, acrílico, plástico - conhecidos como aquérios - ou em tanques naturais ou artificiais, para fim ornamental ou de estudo, distinguindo-se assim essa atividade da piscicultura ou aquicultura, que têm aspectos de produção.
O hobby do aquarismo é semelhante ao de paisagismo, exige um senso de estética e alguns conhecimentos técnicos diversos, como em biologia e química básica para a manutenção do ciclo de nitrogênio e medições de pH.



Existem basicamente dois tipos de aquários: os de água doce e os de água salgada. Dentro dessas divisões, o layout (decoração) do aquário vai depender do tipo de peixe que será criado, se haverá apenas uma espécie ou várias (chamado de aquário comunitário), será um aquário plantado ou com plantas artificiais, etc. Isso é muito importante para se ter um bem-estar dos animais que irão viver neste aquário. Por exemplo, ciclídios africanos preferem viver em ambientes pedregosos, com pouquíssimas, ou até sem, plantas. Já os Acarás-disco (ciclídios americanos) tem preferencia por ambientes com muita vegetação e água levemente ácida.




Depois de escolhida(s) a(s) espécie(s), deve-se verificar o nível de pH tolerável por esta(s), no caso de aquários comunitários todas as espécies tem que estar na mesma zona de pH. Também devem ser verificados a temperatura, luminosidade e dureza da água.



Depois da parte mais trabalhosa que é montar o aquário, antes de serem colocados os peixes, é recomendado que se deixe o aquário em repouso para ciclar, ou seja, colonizar com bactérias nitrificantes benéficas, que são responsáveis pela transformação da amônia e nitritos presentes na água. A ciclagem pode ser de uma semana à um mês, dependendo da paciência de cada um. Após a ciclagem, os peixes podem ser colocados com mais segurança.


Com o aquário montado e os peixes bem instalados, o único trabalho de agora em diante é a manutenção do mesmo. Além do filtro, é necessário semanalmente, ou quinzenalmente, fazer a TPA (Troca Parcial de Água) para se retirar o excesso de toxinas e sujeiras presentes na água. Essa troca é feita retirando-se 1/3 da água e substituindo-a por água limpa.
A iluminação também é parte importante para peixes, plantas, corais e qualquer outro ser vivente no aquário. Peixes não possuem pálpebra, logo, se mantivermos o ambiente iluminado o tempo todo, eles não conseguirão dormir e ficarão estressados. Em média, durante um dia a iluminação solar dura de 6 a 8 horas, o que é aproximadamente o período adequado para manter o aquário iluminado. Se o aquário for iluminado pela luz natural do sol, não é necessário se preocupar com isso. Para aquários plantados as exigências são ainda maiores, pois devemos compreender que plantas precisam de luz para realizar a fotossíntese, logo existe um tempo mínimo e uma quantidade mínima de luz a ser aplicada. No mercado existem variedades de lâmpadas para este fim. Os paramentos da água (pH, densidade e temperatura) também devem ser sempre observados e corrigidos, se necessário.



O ultimo estágio para se ter certeza que seus animais estão sendo bem cuidado e estão em um alto nível de bem-estar, é a reprodução. Algumas espécies são extremamente fáceis de reproduzir, bastando haver água e o casal. Mas algumas espécies precisam de muita atenção e dedicação para se atingir essa façanha. E é exatamente isso que mantem o amor pelo aquarismo: conseguir burlar as dificuldades que a espécie tem para se reproduzir em cativeiro, dando-lhes um habitat o mais próximo do natural.







- Artur Bruno da Silva Barbosa

domingo, 7 de outubro de 2012

A INFLUÊNCIA DO FOTOPERÍODO NO MANEJO REPRODUTIVO


    O manejo reprodutivo é uma das áreas mais importantes de atuação do zootecnista. Entre tantos fatores que estão correlacionados com a reprodução voltaremos nossa pesquisa para um dos fatores primordial para a obtenção de sucesso na reprodução de animais: o fotoperíodo.
O fotoperíodo é um dos aspectos que merece atenção para um manejo de reprodução de alguns animais, inclusive para algumas espécies é um fator decisivo para que ocorra a reprodução.  O Felis catus domesticus (gato doméstico), Oryctolagus cuniculus (coelho), o Serinus canarius domesticus (canário) e o Betta splendens (peixe beta) são exemplos de animais que interagem diretamente com o fotoperíodo em seus processos reprodutivos. Fotoperíodo é a duração do dia em relação à noite em um tempo de 24 horas, que ora provoca uma marcante influência sobre o aparelho reprodutivo masculino, ora influencia nas atividades do aparelho reprodutivo feminino.

Figura 1: Filhotes de Coelho

A via do sistema nervoso central envolvida com a interpretação da luz inclui a Retina, o núcleo supraquiasmático, o gânglio cervical e a glândula pineal. A glândula pineal é responsável pela tradução dos estímulos do fotoperíodo, organizando temporalmente os ritmos biológicos, atuando como mediadora entre o ciclo claro/escuro ambiental e os processos regulatórios fisiológicos, incluindo a regulação endócrina da reprodução, a regulação dos ciclos de atividade-repouso e sono/vigília assim como a regulação do sistema imunológico, produzindo melatonina em resposta à escuridão. A melatonina é uma neurosecreção secretada naturalmente pelo corpo durante a noite. Ele é uma espécie de sinal biológico para a chegada da noite, permitindo que o organismo sincronize seu funcionamento com o passar do dia e da noite. Estudos na área da cronobiologia com conhecimentos da bioquímica constataram que a melatonina em animais que têm longo período de gestação é um hormônio pró-gonadotrófico, enquanto em animais com curtos períodos de gestação a melatonina é antigonadotrófica, ou seja, umas espécies sofrem influência positiva com o fotoperíodo aumentado, enquanto outras sofrerão influência negativa.

O Serinus canarius domesticus (canário) precisa de 14 a 16 horas de luz para que dê início a reprodução, alimentar e cuidar de seus filhotes corretamente. Predominando neste caso o fotoperíodo aumentado como influência positiva para o manejo reprodutivo. Testes indicaram que a iluminação que excede esta faixa, 17 a 18 horas, apresenta resultado menos satisfatórios. Se for utilizada a iluminação artificial para a reprodução de aves deve-se levar em conta o tipo de radiação promovida pela lâmpada, luminância, frequência e temperatura de cor. Pode-se escolher em aumentar gradativamente a iluminação artificial, de forma que seja acrescentado 2 x 15 minutos por semana, cujo resultado é mais longo, mas em compensação terá melhores resultados de ovos férteis ou realizar a mudança de forma brusca, estendendo-se o período diário de luz, neste caso as aves responderão mais rápido ao tratamento com uma problemática de que a primeira ninhada apresentará baixa fertilidade e as aves fornecerão poucos bons resultados ao longo da estação reprodutiva.
Figura 02: Ovos de canário

Observamos que poucas pesquisas voltadas ao estudo da influência do fotoperíodo no manejo reprodutivo são realizadas, este texto foi produzido com o intuito de despertar pesquisas que permitam um maior entendimento e uma aplicabilidade correta de um fotoperíodo reduzido ou aumentado em um manejo correto para o sucesso reprodutivo de determinadas espécies.                





BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
REECE, William O.. Fisiologia de Animais Domésticos. Tradução de Nelson Penteado Júnior. Roca, 2 ed, São Paulo-SP,  p. 297-298, 1996.
TULLY JR, Thomas N.; DORRESTEIN, Gerry M.; JONES, Alana K.. Clínica de Aves. Tradução Cap. 8 de Thaís Caroline Sanchez. Elsevier, 2 ed, São Paulo – SP, cap. 8, 2010.
MARKUS, Regina P.; AFECHE, Solange C.; BARBOSA JR, Eduardo M.; LOTUFO, Celina M. da C.; FERREIRA, Zulma da S.; NETO, José C.. Glândula Pineal e Melatonina. In: www.crono.icb.usp.br, acessado em 25 de outubro de 2012. 

Bruno Pessoa Lima

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

All About PetShow e NEASPet


Durante os dias de 12 a 15 de Setembro deste ano, como muitos já sabem, ocorreu aqui em Fortaleza um evento chamado All About PetShow. A maior feira pet já realizada no Ceará juntamente com o Congresso Nacional de Saúde Pública Veterinária. O Núcleo de Estudos em Animais Silvestres e Pet’s – NEASPet, esteve presente e participou ativamente do evento como apoio institucional. Os membros que trabalharam pelo evento foram: Rafaela, Jéssica, Karla, Leanne e Marília, sendo as duas últimas, parte do grupo de Organização do Evento.


Além de todas as atrações como a CÃOMINHADA, os concursos, os desfiles pet’s, o mini haras e os ‘STANDS’ das diversas empresas de produtos da linha pet, contamos com a presença do zootecnista mais famoso do Brasil, Alexandre Rossi e da Patrícia Patatula, ambos adestradores muito bem sucedidos pelo país que fazem parte da Cão Cidadão®.


Durante a permanência dos adestradores pelo evento, pudemos contar com palestra e um curso ministrado pelos mesmos e com participação especial da Estopinha. Entre os inscritos estavam proprietários de animais, donos de Pet Shops, adestradores, estudantes e simples admiradores. Todos presentes com um único objetivo, conhecer mais e aprender a lidar com a natureza do seu cão. Foram palestras importantíssimas para quem se interessa por etologia animal, mais especificamente dos cachorros, e ansiava por novos conhecimentos. . Todos os momentos trabalhando para a realização e o sucesso do All About PetShow 2012 nos proporcionaram muito conhecimento, oportunidades e experiências únicas em nossas vidas.

Pudemos aproveitar os horários livres e assistir as palestra, visitar a feira pet, conhecer os novos produtos que chegavam no mercado, fazer amizades e contatos duradouros além de reforçar nossos laços e ratificar nossos objetivos comuns pelo engrandecimento do grupo. Foi com muito orgulho que o NEASPet pôde participar do evento, sendo o único grupo de estudos a apoiar e participar ATIVAMENTE do mesmo. Apesar de todos as dificuldades que é organizar um evento, todos nós ficamos muito honrados de estar ali presente. Esperamos que o NEASPet faça parte de mais eventos e só cresça durante os anos, pois esse é nosso objetivo e razão de haver o grupo.



                                                                                                   Texto escrito por Rafaela Watinaga.